Em cada passo que damos trazemos conosco uma gama de marcas que foram deixadas ao longo desse caminho. Muitos acreditam que elas são os carmas que vem de outras existências, outras esferas, talvez estejam certos, mas, acredito que estamos aqui para corrigir, não para pagar por erros.
Aprendi que o que se ganha e o que se perde depende da gente mesmo, apesar de muitos atribuírem suas desditas a Deus ou ao destino. Alguns diriam ser carma, luz, encontro, linhas traçadas, destino ou conspiração do universo. Quem saberia responder? Será que isso importa? Será que precisamos sempre de respostas prontas para perguntas que nem mesmo sabemos fazê-las?
Os dias nem sempre são bons, mas os dias e as horas são feitos por nós e temos que torná-los melhores de se viver. A vida é feita para que possamos testar nossos limites, mesmo que estes quebrem algumas barreiras impostas, nem sempre temos tudo de forma perfeita, mas podemos tentar aperfeiçoar o que conquistamos. As coisas que nos são colocadas nem sempre são boas, porém, nem sempre podemos dispensá-las.
A vida é construída no dia-a-dia e é nesse exercício diário que cada pessoa escreve a sua história, cada uma com seu estilo e, essa historia nem sempre tem um final feliz, mas todas elas chegam ao fim um dia. Felizes são os personagens que terminam juntos no final da novela, mas não significa, também, que os que terminaram só sejam infelizes, até porque não existe um modelo único para a felicidade, ela, na verdade, é encontrada nas coisas mais simples e também nas coisas mais sofisticadas, o que é relativamente indiscutível.
Somos realmente pequenos diante da força do criador, no entanto, acredito que ele nos gerou para sermos pessoas com livre arbítrio, com vontade própria, as pessoas falam muito de Deus e esperam muito dele, esquecendo que elas mesmas são as transformadoras das suas vidas e que ele dá as ferramentas pra que a gente faça o trabalho.
Todos nós temos nossos lados e somos o elo desses pedaços que nos permitem sermos humanos. Às vezes sentimos sentimentos que nos vem de forma intensa, o amor, o ódio, a raiva, a alegria... Somos assim e por isso somos tão belas criaturas de Deus.
Por Noamã Jagun
Edição do mês de agosto/2010
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